Skip to main content

A Turismo 360 acredita que é possível transformar o turismo em São Paulo de forma ordenada e sustentável. Por isso, fomos a empresa parceira executiva na construção do Plano de Regionalização do Turismo do Estado de São Paulo. 

O projeto integrou a cooperação técnica entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Secretaria de Turismo e Viagens do Governo do Estado de São Paulo (SETUR/SP), que apoiou, além do Plano, uma série de medidas para um turismo mais resiliente pós-pandemia, entre elas: 

  • Consolidação das estratégias de aceleração da retomada; 
  • Plano de Regionalização; 
  • Estudo de Demanda; 
  • Piloto de sistema de monitoramento da sustentabilidade; 
  • Desenho de sistema de crédito e apoio ao Politurismo; 
  • Preparação de Programa Estruturante/Carta Consulta. 

O processo de construção do Plano descortinou reflexões e constatações relevantes sobre a estratégia de regionalização, bem como alguns dos desafios que muitas vezes se configuram em oportunidades.  

A regionalização consiste em trabalhar municípios de maneira integrada, unindo esforços, sinergia da oferta e demanda por serviços turísticos que estão localizados na mesma região geográfica e possuem o mesmo objetivo final: atrair e bem receber o turista, de forma organizada. Assim, é possível aumentar a competitividade dos territórios e agregar valor aos negócios e produtos, integrando os setores diretamente ligado ao turismo com artesanato, produção agrícola, manifestações culturais, etc. Isso permite também que fiquem melhores e mais diversos.  

No Brasil, a regionalização vem sendo adotada como eixo de atuação da política nacional do turismo desde 2004. 

 

Planejar para alcançar resultados a longo prazo 

A parceria entre a Turismo 360, a SETUR/SP e o BID viabilizou a construção do Plano de Regionalização do Estado de São Paulo com o objetivo de pensar, a longo prazo, estratégias específicas para ações de desenvolvimento regional do turismo no estado. Os métodos adotados incluíram diferentes ferramentas, dentre elas: 

  • Análise da situação atual das regiões e suas governanças (legislação, estrutura, conquistas e desafios); 
  • Criação de índices de oferta, demanda e avaliação do grau de desenvolvimento do turismo nas regiões turísticas paulistas; 
  • Análise de tendências (nacionais e internacionais); 
  • Análise de boas práticas em outros destinos (benchmarking); 
  • Pesquisa com o mercado (entrevistas com agências e operadores); 

 

Escutar para melhorar a governança do turismo 

Apesar de extremamente relevantes, entendemos ao longo do processo que números são importantes, mas não são tudo. Eles podem nos dar um grande quadro do que estamos analisando, mas para entender realmente a realidade daqueles territórios, precisamos ouvir quem lida com a atividade turística no dia a dia, especialmente quem atua com a regionalização.  

Por isso, escolhemos a escuta ativa como ferramenta para compreender profundamente quais eram as necessidades das instâncias de governanças regionais (que são associações, consórcios intermunicipais, fóruns regionais, etc.). Para tal finalidade, foram entrevistados todos os interlocutores das regiões turísticas para entender o grau de maturidade delas e das Instâncias de Governança do Turismo (IGRs), além da caracterização das mesmas. Também foi estruturada uma matriz de avaliação das governanças regionais, sendo apontadas estratégias customizadas ao grau de maturidade de grupos de IGRs. 

Depois de analisar e escutar, iniciou-se uma etapa de “olhar para fora”, buscando inspirações em referências e tendências mundiais para o turismo. 

Por fim, foram traçadas as estratégias e iniciativas-chave para o avanço da regionalização do turismo no estado, sendo a política de regionalização o eixo central, mas também englobando a governança regional e a competitividade e mercado. 

“O plano, contudo, não se encerra na sua entrega, mas sinaliza o início de uma nova fase: a sua implementação. E nesse aspecto, a SETUR/SP tem os elementos-chave para apoiar o desenvolvimento de uma regionalização dinâmica e cheia de possibilidades”, finaliza Isabela Sette, coordenadora técnica do projeto ao lado de Marcela Pimenta, ambas líderes da Turismo 360.   

Inclusive, estiveram juntas em São Paulo no último mês para participar do evento de apresentação dos resultados da cooperação técnica SETUR/SP-BID, incluindo o Plano de Regionalização, que aconteceu na capital paulista no dia 30 de agosto. 

Aqui na Turismo 360, respeitamos as individualidades de cada projeto. Mas prezamos na nossa atuação sempre deixar no território um legado de desenvolvimento socioeconômico. Se quiser conhecer mais sobre outros projetos da Turismo 360, clique aqui